Publicada: 13/06/2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Nos últimos 3 anos, depois de implantar várias inovações, a produtividade de Rosseto saltou de 30 sacas para 70 sacas por hectare.
O plantio já é realizado com a ajuda de um equipamento em forma de plataforma, que cava e implanta as mudas no solo. A máquina é capaz de plantar 12 mil mudas por dia, operada por quatro pessoas.
"Se fosse pelo método manual, uma pessoa muito boa chegaria a plantar no máximo 400 mudas por dia", compara Rosseto. O custo nessa fase é reduzido em 30%.
A pulverização de defensivos também foi mecanizada. A máquina operada por uma pessoa dá conta de 20 mil plantas por dia, substituindo o serviço de 10 trabalhadores. "A diária cai de R$ 500 para R$ 50, sem falar na qualidade, que é superior com a máquina", diz Rosseto.
Na colheita, o produtor utiliza a derriçadeira para retirar o café dos galhos e um soprador, que substitui a tarefa de rastelar os grãos caídos. No final das contas, o rendimento é 50% maior com o método mecanizado. A colheita, que levava até 4 meses manualmente, é feita em até 40 dias.
O grande salto na produtividade se deve ao manejo do cafezal. Rosseto utiliza a ferti-irrigação, com adubação semanal e gotejadores que fornecem 10 litros de água por planta, durante cerca de 4 horas por dia.
Com o uso de variedades genéticas mais resistentes, o produtor obteve um salto de produtividade. No terceiro ano do ciclo do cafezal, no ano passado, a média foi de 50 sacas por hectare.
No quarto ano, chegou a 70 sacas por hectare. "Como ano que vem será ano de alta, nossa expectativa é muito boa, de uma produtividade maior ainda."
Fonte: O Diário de Maringá.