Publicada: 04/11/2022
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
Fonte: Setor de Comunicação
Na noite desta quinta-feira, 03, no estande da Cotriel na Extracoop e Festa do Cavalo em Pantano Grande, ocorreu uma palestra técnica. A promoção foi da Cooperativa, em parceria com a empresa Corteva. O Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da CCGL, Dr. Mário Bianchi abordou acerca do manejo de plantas daninhas em arroz e soja.
Em sua explanação, Bianchi salientou que o controle de plantas daninhas evolui constantemente nas técnicas de controle, nos herbicidas e nos equipamentos. “Plantas daninhas ocorrem espontaneamente no ambiente agrícola, sem a influência direta do homem no seu estabelecimento. As sementes são disseminadas ao acaso, de acordo com a densidade e distribuição da planta-mãe na lavoura. Vento, animais e maquinário agrícola favorecem a dispersão para locais mais distantes de sua produção, ampliando a disseminação das sementes. A germinação ocorre sob influência da temperatura, umidade, profundidade no solo e da quantidade e tipo de resíduos culturais na superfície do solo, entre outros fatores”, disse.
O pesquisador afirmou ainda que o controle localizado pode ser realizado em uma única operação ou em duas operações. Numa única operação, a identificação da planta daninha e o controle são feitos numa única ação, como ocorre no controle manual (arranquio, capina manual), no controle químico com uso de pulverizador costal e na aplicação de herbicidas com pulverizadores dotados de sensores.
A outra possibilidade, segundo Bianchi é realizar o controle localizado em duas operações. Primeiro é necessário confeccionar um mapa de ocorrência de espécies daninhas e, em um segundo momento, realizar o controle nos locais pré-determinados. Uma limitação deste processo é o intervalo entre a geração dos mapas e a aplicação do herbicida. Este deve ser o menor possível devido a necessidade de conciliar o estágio indicado para controle das plantas daninhas com as condições ambientais adequadas na aplicação.
A viabilidade técnica e econômica do controle localizado é inversamente proporcional a densidade das plantas daninhas. Por isso, o sucesso da adoção dessa técnica está fortemente associado as boas práticas agrícolas, com destaque para aquelas que reduzem a densidade e tamanho das espécies daninhas. Nesse sentido, o plantio direto, com base na rotação de culturas, no solo coberto o ano todo, no alto aporte de material orgânico (“palha”), é o sistema que favorece a adoção do controle localizado. “Adotar e acompanhar a evolução das tecnologias que permitem o controle localizado e, paralelamente, utilizar práticas de manejo para reduzir a densidade e tamanho de plantas daninhas nas lavouras, são ações essenciais para poder usufruir plenamente dos benefícios proporcionados pelo controle localizado de plantas daninhas”, finalizou.
A última explanação da noite foi com Cleiton Krindges, representante da Corteva, que apresentou o Paxeo, lançamento voltado ao manejo de buva.
A Extracoop e Festa do Cavalo em Pantano Grande seguem até domingo, dia 06 de novembro, no Centro de Remates, localizado na BR 290 em frente á Unidade da Cooperativa no município. O estande da Cotriel está à disposição para visitação.
Fotos: Adilson Nazari e Cleiton Krindges