Publicada: 29/05/2023
segunda-feira, 29 de maio de 2023
Fonte: Setor de Comunicação
A Dengue é uma infecção viral transmitida pela espécie fêmea do mosquito Aedes aegypti. A Dengue clássica tem sintomas como febre alta já de imediato, com temperaturas acima de 38,5ºC, dores intensas de cabeça, nos olhos e nos músculos do corpo inteiro. Em metade dos casos, manchas avermelhadas pelo corpo surgem em torno do 4º dia da infecção. São sintomas comuns também calafrios, náuseas e vômitos. Existem quatro vírus que podem ser causadores da infecção.
A melhor forma de se prevenir contra a Dengue é o combate e eliminação ao mosquito transmissor. O Aedes aegypti se prolifera ao depositar seus ovos em locais com água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, bebedouros e caixas d'água. Diferente do que se acredita, o Aedes não se reproduz apenas em água limpa, já que se adaptou ao ambiente urbano, à poluição da água e a recipientes artificiais. Por isso, o recomendado é não deixar água parada em nenhum local e contribuir com a conscientização coletiva de inspeção de focos de proliferação em casas e quintais, locais públicos e terrenos baldios.
Assim como outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a Chikungunya e o Zika vírus, a Dengue não possui vacina e nenhum medicamento ou tratamento específico. Geralmente, quando se iniciam os sintomas da dengue, é recomendado o uso de analgésicos para as dores e paracetamol para a febre, além de cuidados para a reidratação corporal. Ao identificar qualquer um dos sintomas, um médico deve ser consultado.
Na última semana, a coordenadora das agentes de endemias, Fátima Rosane Lupatini esteve no Supermercado Cotriel Sede, onde um banner de prevenção e um boneco representando o mosquito foram apresentados, a fim de mobilizar a Cotriel e, por consequência, seus associados e clientes para a causa.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 13.419 casos confirmados da doença, dos quais 12.249 são autóctones – isto é, quando contágio acontece dentro do Estado. As demais ocorrências são importadas – ou seja, situações em que residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local. 26 pessoas já morreram no RS devido à doença.
Foto: Áuria Debiasi