Publicada: 18/07/2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Fonte: Setor de Comunicação Cotriel
Mateus, diz que optou por ficar na propriedade para dar continuidade ao trabalho que seus pais Voloi e Carmem começaram. Ele diz estar satisfeito com o rendimento proporcionado pela atividade: "Desde pequeno foi criado trabalhando com os animais e gosto". Entendo que o leite é um caminho que todo o jovem que tem família no interior deve seguir, pois se ganha dinheiro com esta atividade que tem um futuro bastante promissor, por estar na mesa da maioria dos brasileiros, disse.
Ele afirma ainda que para obter melhores resultados, a sua família tomou a decisão de apenas se dedicar a cuidar das vacas e plantar pastagem e milho para a alimentação dos animais: "Fazendo os cálculos, chegamos à conclusão que a renda do leite gera um valor maior e por isso chegamos à conclusão de focar apenas na produção de leite. As vezes pode até sobrar espaço para plantar soja, mas temos nos concentrado em ter uma lavoura de milho bem semeada para fazer silagem, carro-chefe da alimentação dos animais da nossa propriedade" afirmou.
Para gerar conforto aos animais foi construído um galpão semelhante ao sistema free stall, onde os animais ficam somente à noite ou em dias de muita chuva. O local tem capacidade para 40 vacas e possui espaço para ser ampliado.
Com 37 animais em produção das raças holandês e Jersey em produção, a propriedade tem optado por manter médias satisfatórias de produção de leite. “Nossa meta é analisar mais de perto cada animal, para visualizar qual precisa se adaptar mais ao local, pois só conhecendo bem o seu rebanho é que você pode tirar o potencial que ele te oferece", afirmou.
Ouça aqui a reportagem de Roger Nicolini com Mateus Parizoto.