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Nesta quarta-feira, 31 de maio, na Afeco, aconteceu a Reunião Mensal da Regional Norte do Departamento Técnico da Cotriel, que abrange as Unidades de Alto Alegre, Campos Borges, , Depósito, Espumoso, Pontão do Butiá e Serra dos Engenhos.

Na abertura do evento, o supervisor técnico comercial da Região Norte, Evandro Schmatz ressaltou a importância desta troca de experiências dos Agrônomos e Técnicos Agrícolas com as empresas, bem como de conhecer os resultados das cultivares das três áreas experimentais que foram utilizadas nos Dias de Campo e Negócios da cultura de soja, realizados nos meses de fevereiro e março nas Unidades de Capão do Valo, Estrela Velha e na área experimental da Sede.

Logo após,  Lucas Martinelli, do setor de desenvolvimento comercial da empresa Perfocal Nutrição apresentou a sua linha de produtos naturais, as quais visam aumentar a qualidade e o perfil do solo, disponibilizando Cálcio em maior profundidade para as culturas, visando aumentar a ação corretiva e de fertilidade, tendo como consequência aumento do Ph, capacidade de enraizamento, absorção de enraizamento, absorção e armazenamento de água, proporcionando equilíbrio físico, químico e biológico do solo.

Ao final da manhã, Joatan Clamer, da empresa Biosphera falou do Biomanejo Estratégico que pode ser realizado pelos produtores a partir da linha de produtos da empresa. Ao falar sobre a questão da inoculação em soja, disse que o Brasil é referência mundial, devido ao clima e aos solos disponíveis para a prática agrícola.  “O uso de inoculante permite o incremento de produtividade e é uma ferramenta economicamente viável e ecologicamente correta. Este agente de inoculação é fundamental para fixação de Nitrogênio, substância que responde por boa parte da proteína que proporciona qualidade no soja e que é responsável pelo sucesso desta oleaginosa em nível mundial”, lembrou.

Á tarde, Luis Gustavo Mello da Sul Agro Consultoria apresentou os resultados das produtividades obtidas nas áreas destinadas aos Dias de Campo e Negócios de Espumoso,  Estrela Velha e Capão do Valo. Em sua abordagem inicial, lembrou que a safra deste ano foi repleta de desafios principalmente em termos de clima. Afirmou que os números são uma forma de gerar informação técnica e poder ter novas alternativas em manejos de plantio e aplicações mesmo em anos de falta de chuvas, que ocasionaram redução da produtividade: “Conseguimos perceber que muitos manejos conseguiram entregar uma performance muito boa e produtividades acima da média local. Isso acende o sinal de alerta que tem muitos manejos que podem ser feitos em uma situação apertada de ambiente, como, por exemplo, a escolha de cultivares, com materiais variando de 20, 30, até 50 sacos de soja por hectare, o que parece pouco, mas nos surpreendeu, mostrando que a escolha certa no manejo de tratamento de semente e nutrição, proporcionaram que entregássemos uma produtividade interessante com a adoção deste tipo de manejo”, encerrou.   

Fotos e texto: Roger Nicolini