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A colheita do trigo segue intensa na região de abrangência da Cooperativa.  Tendo como base os números de recebimento da safra nas 17 Unidades da Cotriel, 98% da área de 42 mil hectares de trigo que foram cultivados pelos associados de toda a área de abrangência já foi colhida.

O gerente de grãos da Cooperativa, Odélcio Hartmann, destacou os bons números de recebimento este ano: “Estamos próximo da nossa estimativa de uma safra de trigo histórica, graças ao nosso sócio que fez todos os tratos culturais no ciclo do trigo e acreditou no potencial da sua lavoura. O clima colaborou muito na colheita do trigo, mas a surpresa nessa safra que em algumas área pequenas chegaram colher trigo com peso específico 87 algo que até então não tinha acontecido no recebimento da Cotriel. O tempo seco, nos ajudou a receber a nossa safra em 20 dias, sendo que a segunda quinzena de novembro foi o auge do recebimento”,  lembrou.

As regiões que ainda não finalizaram totalmente a colheita do trigo são: Depósito, Tunas, Arroio do Tigre,  Serra dos Engenhos, São Felipe , Campo Comprido e Sobradinho as demais na área de atuação da Cotriel já enceraram a colheita.

Plantio da soja ainda depende da chuva

Quanto à implantação da cultura de soja, o gerente de insumos da Cotriel, Amarildo Provensi revelou que a quantidade de chuvas registradas nos últimos dias ainda não foi suficiente para que todas as áreas fossem implantadas: “Tivemos locais que a precipitação não passou de 10 milímetros, insuficientes para gerar uma boa umidade do solo. Alguns produtores resolveram fazer o plantio mesmo assim e estão na expectativa. Na região Norte da Cotriel, que abrange desde a Sede até Campos Borges,  acreditamos que 70% estejam plantados. Na região Sul, onde temos unidades em Arroio do Tigre, Sobradinho, Pantano Grande e Capão do Valo, mesmo com precipitações maiores, a área plantada não passa de 75%. 

Amarildo lembra que este é um momento decisivo para o sucesso da safra. Alguns cuidados, como a velocidade de plantio, são essenciais. O objetivo é ter uma lavoura com plantas bem distribuídas e uniformidade de linhas, o que com os manejos subsequentes possibilitará à semente expressar todo o seu potencial de produção. "As plantadeiras que temos hoje permitem trabalharmos com velocidades maiores, mas para uma semeadura de qualidade não podemos exagerar na velocidade. O plantio precisa ser muito bem feito porque a emergência das plantas e a uniformidade da lavoura depende disso. Também é necessário se certificar que a dessecação esteja bem feita, principalmente o controle de buva, pois após a soja germinada o controle fica muito difícil, alerta.

Foto: Evandro Lupatini