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Na noite da última quinta-feira, 15 de dezembro, em Tunas, a Cotriel, em parceria com a Bayer realizou uma palestra sobre “Manejo de doenças na cultura da soja”. A explanação foi conduzida pela pesquisadora Camila Ranzi.

Segundo Camila, os danos ocasionados por essas doenças podem variar de ano para ano e de região para região, dependendo de cada safra, sendo que algumas delas podem ocasionar perdas totais nas lavouras. As principais são as manchas e os fungos, que tem sua condição favorecida em condições de clima quente e chuvoso, formando manchas grandes, que podem ocasionar a desfolha da soja.

Além das doenças exclusivas de final de ciclo, há aquelas que acometem o final do ciclo da cultura, como a ferrugem asiática, algumas vezes de difícil identificação nos estágios iniciais, pois a sua característica principal é a presença de esporos alaranjados e a ausência desses dificulta o controle antecipado. Os esporos incidem na face inferior da folha, sendo que para a observação das pústulas é necessário o auxílio de uma lupa. Quando há presença de folhas amarelas, possivelmente, a ferrugem já está presente há mais de 30 dias na lavoura, dificultando o seu controle. Também tem a Antracnose, que é favorecida em regiões de clima quente e úmido.  Durante o crescimento da cultura, o fungo tende a causar manchas na haste e folhas. Por fim, tem o oídio, que também ocorre em mais de um momento do ciclo, é favorecido por temperaturas amenas e baixa umidade. Ele pode ocorrer em folhas, vagens e hastes, apresentando inicialmente coloração branca e, com o passar do tempo, coloração castanha-acinzentada. Esta doença, assim como as demais, pode ocasionar a desfolha.

Mais de 100 produtores participaram do evento.

Fotos: Felipe De Franceschi