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Publicada: 19/01/2017

Fecoagro apresenta nota de repúdio à samba enredo de escola carioca

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Fonte: Ascom Fecoagro

O samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense deste ano  faz críticas severas ao agronegócio. Mais do que a letra de “Xingu, o clamor que vem da floresta”, que será cantado na Avenida, a sinopse que acompanha o samba foi o que gerou a ira dos produtores agrícolas. O texto faz uma crítica feroz ao ataque do caraíba (homem branco) ao ambiente onde vivia o índio.
 
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS publicou em seu site e redes sociais uma nota de repúdio, que está abaixo:
 
O equívoco da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense
 
As cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, vêm a público apresentar nota de repúdio ao mau gosto e falta de criatividade da Escola de Samba supracitada, ao expor um segmento tão importante da economia brasileira aos olhos do mundo de forma pejorativa e equivocada. Em uma demonstração de total desconhecimento do agronegócio brasileiro, que gera riquezas, empregos, alimentos, bem-estar social, consolida novas fronteiras, faz surgir modernas cidades nos mais diversos rincões, além de gerar nos difíceis momentos econômicos do país superávits comerciais.
 
Representamos uma classe de produtores rurais das mais diversas escalas, agricultores familiares, pequenos e grandes empreendedores, invariavelmente, homens e mulheres determinados em cada vez mais produzir alimentos de qualidade e em harmonia com o meio ambiente. 
 
Desta forma, entendemos que todos aqueles que conhecem e reconhecem na agropecuária brasileira um setor pujante, empreendedor e responsável, manifestem a sua indignação a esta desnecessária e equivocada exposição pública, que certamente atingirá negativamente a imagem do setor no cenário mundial.
 
A agricultura, o cooperativismo e o agronegócio brasileiro merecem sim, o mais caloroso aplauso na avenida.
 
Nosso repúdio à Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense que, neste ano, macula vexatoriamente os preceitos de paz, respeito e harmonia do carnaval brasileiro com inverdades e denegação da realidade.