Publicada: 18/08/2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Fonte: Agrolink
De acordo com nova revisão de segurança da Autoridade de Proteção Ambiental da Nova Zelândia (EPA, na sigla em inglês), é “improvável que o glifosato seja cancerígeno, não devendo ser classificado como mutagênico ou carcinogênico”. A conclusão foi divulgada pela Associação para Saúde Animal e Proteção de Cultvivos (Agcarm, na sigla em inglês).
O estudo é mais uma evidência que se soma a outras pesquisas que apontam no mesmo sentido. Nos últimos meses, tanto a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) como a Organização Mundial da Saúde (OMS) concluíram ser “improvável” que o herbicida mais utilizado no mundo “represente um risco cancerígeno para os seres humanos”.
Os testes do EPA envolveram mais de 50.000 participantes e verificaram ainda a incidência de linfoma não-Hodgkin (NHL): “Com base na inconsistência nos resultados dos estudos sobre a exposição ao glifosato, bem como a falta de qualquer associação mais robusta, concluiu-se que não há nenhuma evidência convincente de uma ligação entre glifosato e o desenvolvimento de câncer em humanos”.
“O glifosato é um meio eficiente e de baixo custo para manter nosso país livre de plantas daninhas, bem como nossa economia agrícola em crescimento e nosso meio ambiente protegido. Peço que os nossos conselhos e comunidades deem atenção a este relatório para ter certeza de que o uso de glifosato em nossos parques, jardins e áreas de lazer não representa uma ameaça para a saúde da população nem animais”, afirmou Mark Ross, presidente-executivo da Agcarm.