Publicada: 07/11/2022
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Fonte: Setor de Comunicação
Na tarde desta sexta-feira, 04 de novembro, na Afeco,em Espumoso, aconteceu o encerramento do Projeto Cotriel Educando para o Campo 2022. A iniciativa, voltada aos alunos do 6º ano, tem o apoio da Cotriel e assessoria pedagógica da Secretaria de Educação de Espumoso. Este ano, o enfoque do projeto foi o “Empreendedorismo Rural Sustentável”. Este ano, cada escola pode desenvolver os seus projetos de acordo com a sua realidade.
De Espumoso, participaram as escolas Augusto Peruzzo, do Pontão do Butiá, Emílio Henrique Schmitt, do Campo Comprido e Imaculada Conceição do Depósito. De Alto Alegre, a Escola Princesa Isabel, da comunidade de 13 de maio. Campos Borges, a Escola Menino Deus e Jacuizinho, as Escolas Leonel de Moura Brizola e Roberto Textor.
Na abertura do evento, ao falar em nome das secretarias de educação, o Secretário de Educação de Jacuizinho, Alencar Borowski reconheceu o trabalho das equipes de todas as escolas da região que engrandeceram o projeto, bem como a equipe de técnicos da Cotriel que auxiliou na concretização das iniciativas implementadas pelas escolas: “Para o nosso município e as cidades vizinhas, este programa criou raízes importantes e está fortalecendo cada vez mais o nosso interior”, lembrou.
O presidente da Cotriel, Leocezar Nicolini lembrou que em seu quinto ano o Educando para o Campo só tem obtido sucesso devido ao apoio que as escolas e as comunidades que as cercam têm emprestado à iniciativa: “É maravilhoso olhar em cada tenda dessas o que cada escola concretizou e a energia que cada jovem teve ao dar a sua contribuição. Quando comecei minha vida escolar, trabalhava pela manhã e estudava à tarde. Hoje vocês estão trilhando um caminho completamente diferente, tendo a oportunidade de ser empreendedores. O papel de cada professor de incentivar vocês faz muita diferença. Não desperdicem esta oportunidade, pois vocês serão diferentes de quem não está participando de um projeto como esse. Não desperdicem este tempo que a Cotriel e os professores estão dedicando a vocês. Aqui cada um está empreendendo com sustentabilidade, gerando resultado financeiro, social e ambiental, que são compromissos que a Cooperativa e as secretarias de educação assumiram com vocês e as comunidades desde o primeiro dia deste projeto. Parabéns a escolas, professores e, principalmente a vocês pela energia que emprestaram a cada iniciativa”, disse.
A Escola Roberto Textor, de Jacuizinho, apresentou em seu momento cultural cada fase do nascimento do projeto da Erva-Mate e cuia produzidas pelo educandário.
Na sequencia, os alunos de cada sexto ano das escolas receberam os certificados de participação. A primeira foi a Escola Augusto Peruzzo, do Pontão do Butiá, Espumoso. As “Geleias do Campo”, objeto empreendedor produzido pelo educandário, foi escolhido em razão de a escola já possuir um pomar cultivado desde o ano de 2017. “ Dentre estes frutos estão as laranjas e bergamotas e este ano, a produção de morangos. Considerando a importância de utilizar os recursos já produzidos na escola, surgiu a ideia da produção de geleias para aproveitamento das frutas, frisou o diretor Luciano Morás, que juntamente com a professora Fabiana Gasparetto e a orientação da professora Maria Patrícia Macalós coordenaram o projeto.
A Escola Emílio Henrique Schmitt do Campo Comprido, Espumoso, participou do projeto com objeto empreendedor “Conservas Naturais”, tendo como estudo as conservas de legumes e saladas. “ O espaço da horta foi ampliado com a plantação de diferentes legumes e verduras, tendo assim uma noção do empreendedorismo sustentável, salientou o diretor Ludimar Gasperetto, que ao lado da coordenadora Ângela Cristina Piacetta e a professora orientadora Aline Schmitz dos Santos concretizaram o Educando para o Campo na escola.
A Escola Imaculada Conceição, do Depósito, Espumoso, produziu temperos, com a finalidade de usá-los para compor o objeto de estudo e empreendimento “Terra Amor: temperos desidratados” . “ O protagonismo e a visão empreendedora sustentável se evidenciaram ao longo do trabalho desenvolvido, frisou a diretora Andréia Borba de Oliveira, que ao lado da coordenadora Taís Pierezan Klein e a professora orientadora, Flávia da Silva Moraes, estiveram a frente do projeto
Já a Escola Princesa Isabel, da comunidade de Treze de Maio, Alto Alegre, desenvolveu a horta escolar, para aguçar e reforçar a importância de produzir os alimentos com consciência. “ As Hortaliças Orgânicas - da Horta para a Mesa”, tornaram-se uma atividade de visibilidade empreendedora, fazendo com que o aluno pudesse participar efetivamente do processo”, segundo informou a diretora Marisa Terezinha Pasinatto. A coordenadora do projeto na escola foi a professora Marina Tomazi Muratt Morgan
Neste ano a Escola Menino Deus, de Campos Borges, desenvolveu o projeto “Direto da Horta” com a implantação de uma estufa para o plantio de verduras. “ Essas hortaliças estão sendo usadas na merenda escolar e, o que for excedente está sendo comercializado para os professores, funcionários e comunidade em geral”, disse a diretora Márcia Signor, que teve na equipe a coordenadora pedagógica Nara Signor e como orientadora a professora Denise Bender.
A Escola Leonel de Moura Brizola, da cidade de Jacuizinho, teve como ideia empreendedora os “Chás do 6º ano” “Tudo surgiu com o intuito de comercializar os chás, plantados na horta e beneficiados pelos alunos. Além de ensinar as crianças nesta idade, é muito mais que uma simples motivação, é auxiliar na formação de um ser humano e cidadão consciente, realçou a diretora Virgínia Barbosa, que juntamente com a coordenadora pedagógica Luciana Ceolin Nogueira e a orientadora do programa, Márcia Schmitt Ortiz, viram os resultados da iniciativa envolverem de forma significativa os alunos e a comunidade.
Na Escola Roberto Textor, da Serra dos Engenhos, Jacuizinho, o objeto empreendedor: “Cuias e Erva Roberto Textor” envolveu de uma forma muito expressiva a comunidade, com a presença de empreendedores que contaram suas experiências e dos pais que ajudaram muito seus filhos em cada etapa. “ O projeto proporcionou uma transformação pedagógica, um empoderamento dos alunos, a aproximação entre família e escola e um renascer de toda uma comunidade, lembrou a diretora Mara Vaz Textor , que juntamente com a coordenadora pedagógica Odete Borges da Silva e a professora orientadora Claudia Textor fizeram acontecer e tornar o sonho da escola, realidade.
Texto: Roger Nicolini
Fotos e imagens das entrevistas: Andreas Campo