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Publicada: 22/07/2024

Cotriel presente em mais uma edição do SOS Agro RS

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Reunidos em Rio Pardo, na última sexta-feira, 19, produtores rurais gaúchos, mobilizados pelo movimento SOS Agro RS, cogitam protestar em Porto Alegre contra o eventual não atendimento de reivindicações encaminhadas ao governo federal. O setor primário do Estado clama por soluções para o endividamento decorrente de anos de estiagem e de perdas sofridas com as cheias e enchentes de maio. De acordo com a organização, cerca de 10 mil pessoas compareceram ao evento.

O ato na Capital ocorreria depois do dia 30 de julho, caso a medida provisória anunciada para a data, pelo ministro da agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, seja considerada insuficiente pelos produtores. A prioridade do setor é a prorrogação de parcelas de dívidas de custeio, investimento e comercialização por 15 anos, com 3% de juros e dois anos de carência.

Estado maltratado

O governador do Estado, Eduardo Leite discursou durante 16 minutos. Somando o endividamento rural à renegociação da dívida dos Estados, o governador manteve o tom do pronunciamento que fez na noite de quinta-feira, 18, na Federação das Indústrias, sobre o tratamento dispensado ao RS. “O Estado tem sido maltratado. Não é uma crítica ao governo federal de plantão. Isso vem de um componente histórico”, disse, em entrevista coletiva. A abordagem foi elogiada por representantes do agro e políticos presentes ao encontro.

“Quero parabenizar o governador pela fala na Fiergs. A fala demonstra liderança no Rio Grande do Sul”, disse o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Carlos Joel da Silva, o primeiro a sugerir o protesto na Capital.

Aplaudidos em pé

Um dos momentos de maior emoção no ato promovido por SOS Agro RS foi protagonizado pelo presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira. O dirigente convidou o público presente a aplaudir, de pé, os organizadores do movimento. O SOS Agro apoia as reivindicações apresentadas pela Farsul e pela Fetag ao governo federal.

“Estamos aqui pela força deles. Estamos unidos. E só podemos resolver os problemas se permanecermos unidos”, disse Gedeão.

Os organizadores do SOS foram aplaudidos, em pé, por 25 segundos.

“Foi uma emoção muito forte”, disse Graziele de Camargo, produtora rural de São Sepé e uma das organizadoras do SOS Agro. Os produtores apoiam as reivindicações da Federação da Agricultura (Farsul) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) já entregues ao governo federal.

Ainda em maio, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a prorrogação emergencial das parcelas com vencimento entre os 1º de maio e 14 de agosto. Sem nova sinalização do governo, os produtores temem ficar inadimplentes a partir do dia 15 e não ter crédito para financiar a próxima safra e a reconstrução do que foi perdido nas enchentes.

Da Cotriel, participaram colaboradores de algumas unidades próximas, como o gerente da Unidade de Pantano Grande, Edson Orsolin, juntamente com a área técnica da filial e de Capão do Valo e o supervisor técnico comercial da Cooperativa na Região Sul, Adilson Nazari, o gerente da Unidade de Tunas, Cláudio Onir de Oliveira, e os conselheiros Nilvo Salzer, de Pantano Grande e Marcelo Freitas, de Capão do Valo.  Um ônibus que foi colocado à disposição pela Cotriel, Sindicato Rural de Espumoso e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alto Alegre, se fez presente com associados, bem como um outro veículo da região de Tunas participou.

Fonte: Correio do Povo

Fotos: Alex Morgan/ STR Alto Alegre, Edson Orsolin/Pantano Grande, Marcelo Freitas/Capão do Valo