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Em entrevista à nossa reportagem, Oscar Toledo da Costa, Engenheiro Agrônomo da Unidade de Alto Alegre e Giovana Simon, Agrônoma da Sede, em Espumoso, destacaram dois assuntos.

Oscar frisou que referente às culturas de inverno o plantio no primeiro semestre foi de alguns percalços, uma vez que  um ano atípico no início da implantação da cultura, aconteceu excesso de chuva, e, posteriormente, no estágio inicial de desenvolvimento do trigo as cultivares foram atacadas fortemente pelo oídio “ Aquele produtor que optou por um material mais suscetível ao oídio ou que retardou aí a aplicação de fungicidas tivemos sérios danos. Algumas áreas que foram bastante prejudicadas por granizo. No mais  a gente acompanha excelentes materiais no campo, e temos cultivares de trigo sendo que estas chuvas da semana vão fazer que tenhamos de acompanhar a questão do pH, mas, de maneira geral, os materiais devem entregar bastante para o produtor”, afirmou .

Quanto à canola, cereal que voltou a ter uma área significativa implantada pelos associados da Cotriel, Oscar analisou que  é uma cultura que vem ganhando força na região e tende a ser uma boa alternativa para o plantio de inverno. Já as áreas de aveia, a área plantada se elevou e o produtor à medida que o tempo permite está realizando a dessecação para colheita e implantação das áreas de soja  nos próximos dias.

Giovana Simon, Engenheira Agrônoma da Sede, destacou a importância do cooperado implantar a lavoura de soja com sementes certificadas.  “A gente sabe que, na nossa região, boa parte dos produtores, eles acabam salvando a sua semente. Mas os problemas climáticos do Estado, afetaram a produção de semente e muitos produtores perderam tanto a produção de grãos quanto a de sementes.  Após analisar no laboratório, se constatou baixa germinação e, principalmente, uma queda muito acentuada no vigor dessa semente, o que impossibilita o plantio dessas cultivares.  Então, nesse contexto, a gente sabe que o uso de semente certificada é o que vai garantir ao produtor uma qualidade maior na sua lavoura, porque o processo de certificação é bem rigoroso”, lembrou.

Confira aqui a entrevista completa.