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Publicada: 12/01/2012

Commodities sobem 10% com impacto da seca

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

As cotações da soja e do milho subiram cerca de 10% nos últimos dez dias tanto na Bolsa de Chicago – referência para o mercado de commodities agrícolas – quanto nas cotações domésticas. Segundo os analistas, a alta reflete a redução na produção sul-americana de grãos provocada pela seca.

No caso dos grãos afetados pelo clima mas pouco exportados – que sofrem interferência menor do mercado externo –, os reajustes são bem maiores. O preço do feijão carioca ao produtor saltou 42,4% no Paraná, chegando a R$ 145 a saca de 60 quilos. O consumidor deverá sentir reflexo proporcional no supermercado.

As elevações são “exclusivamente reflexo da quebra na América do Sul”, afirma o analista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Eugênio Stefanelo. Ele sustenta que as perdas superam a cada dia os 4,5 milhões de toneladas de grãos da estimativa divulgada anteontem pela Conab. O número tem base em dezembro. No Paraná, maior produtor nacional de grãos, o impacto do La Niña foi estimado em 1,72 milhão de toneladas pela companhia, mas chega perto de 3 milhões (t), avalia.

Gazeta do Povo