Publicada: 02/05/2017
terça-feira, 2 de maio de 2017
Fonte: Setor de Comunicação Cotriel
Segunda-feira, dia 17, na Sala de Reuniões da Cooperativa, uma reunião da Diretoria da Cotriel e Fecoagro, discutiu o projeto de ampliação do Moinho de Trigo. Da Cotriel, estiveram presentes o presidente, Leocezar Nicolini, o vice, Paulo Edemilson Parizotto, o assessor de agronegócio, Antonio Carlos dos Santos, o assessor de grãos e fomento, Cristiano Corazza, o assessor executivo, José Augusto Brunori, o gerente do setor de insumos, Amarildo Provensi e o administrador industrial, Cesar Augusto Pierezan. Da Fecoagro, o presidente Paulo Pires participou da reunião, juntamente com o Consultor de Investimentos Clóves de Moura, que, juntamente com a Cotriel, formaram uma comissão para avaliar a viabilidade do projeto.
O levantamento inicial deste estudo de viabilidade econômico-financeira prevê investimentos significativos na melhoria do processo produtivo, ampliando a capacidade de moagem nominal de 90 toneladas por dia para 240 toneladas produzidas com o moinho trabalhando 24 horas por dia. "Com o aumento da planta da fábrica, a tendência é a redução de custos operacionais, com o potencial para absorver da própria Cooperativa cerca de 900 mil sacas de trigo por ano, fomentando mais área de plantio de trigo em toda a sua região de abrangência, sem descartar a possibilidade de aquisição de trigo de outras regiões. Durante as obras haveria diminuição da produção que seria feita em etapas, não exigindo a paralisação total das obras", enfatizou o administrador industrial da Cotriel, Cesar Pierezan.
Ele frisa que a ampliação do moinho faz parte do programa de Boas Práticas de Fabricação - BPF, que desde 2007 já existe na Cotriel, que ao longo destes 10 anos padronizou significativamente os processos de a produção, moagem, armazenagem e até a entrega ao consumidor final, sendo que o programa é um dos pré-requisitos para obtenção do selo de qualidade ISO-9000. "A ampliação na capacidade de moagem não implicará, em um primeiro momento, na mudança da estrutura física do moinho e sim na melhoria do produto final oferecido ao consumidor.
Para Pierezan, o projeto é bem arrojado, pois contempla o que de mais moderno tem em transporte, moagem e armazenagem do produto até a fabricação dos produtos: "A estrutura estaria adequada para o transporte do produto à granel, contando com sistema de envase em big-bag, instalação de um banco de cilindros individualizados e automatizados de moagem, com aumento da capacidade de peneiramento, adequando este sistema ao novo volume de produto que será processado. O transporte do trigo armazenado nos silos seria via pneumática, sendo que o trigo limpo teria um depósito exclusivo para que possa descansar, com a instalação de um sistema de pré-mescla, com balanças de fluxo para um maior controle e a instalação de um laboratório de análises.
O assessor de agronegócio, Antonio Carlos dos Santos, vê com cautela o projeto uma vez que a demanda do mercado está cada vez maior. "A farinha de trigo Rio do Sol é vendida, além do Rio Grande do Sul nos estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A capacidade do moinho está totalmente preenchida e é preciso ampliar a nossa produção de farinhas para diluir custos e atender as necessidades dos clientes. Por isso, a direção autorizou um estudo mais aprofundado e detalhado da viabilidade, para que o investimento tenha um bom retorno", disse.
Já Paulo Pires, o presidente da Fecoagro foi enfático ao afirmar que a agroindústria é o caminho para agregação de valor e renda ao produtor e a cooperativa, pois promoverá a sustentabilidade sistema, além de dar um destino melhor ao trigo produzido pelos associados da Cotriel.
O presidente da Cotriel, Leocezar Nicolini enfatizou que planejamento estratégico do projeto dependerá de busca de recursos financeiros de investimento a longo prazo para dar o aporte necessário para a concretização do mesmo, " Deixamos claro para a sociedade que autorizamos o estudo mas o projeto será amplamente discutido com os Conselhos de Administração e Fiscal e sociedade. Esta etapa é mais uma na qual estamos trabalhando para que as agroindústrias sejam cada vez mais viáveis e no caso do moinho o mesmo tem recordes de produção e precisa se planejar para pelo menos mais 10 anos para continuar a atendendo com agilidade o mercado que já conquistou e buscar novos consumidores dos produtos que lá são fabricados", afirmou.
Ouça aqui a reportagem com Paulo Pires, Antonio dos Santos e Cesar Pierezan.