Publicada: 12/04/2019
sexta-feira, 12 de abril de 2019
Fonte: Setor de Comunicação
O setor de Agricultura de Precisão-AP Cotriel, a exemplo dos demais serviços oferecidos pela Cooperativa, tem registrado crescimento em sua área de atuação ao longo dos anos. Aplicado na área de ação desde 2008, no ano passado a área coberta em toda a região de abrangência da Cooperativa chegou a 50 mil hectares. De todos os produtores que utilizam a ferramenta, 52% têm até 50 hectares, 18% até 100 hectares e 30% possuem mais de 100 hectares com agricultura.
Batizado como Programa Elite, visa demonstrar que a ferramenta traz segurança para o agricultor, fazendo com que todos associem esta denominação à qualidade e credibilidade no serviço e à assistência técnica prestados pela Cooperativa.
A estrutura da AP Cotriel conta atualmente com seis caminhões, sendo cinco locados na Sede, um na na filial da Cotriel de Estrela Velha, cada um com capacidade de espalhar aproximadamente 1,5 mil toneladas de calcário ou 1 mil hectares de adubo por mês e dois quadriciclos, que percorrem as áreas fazendo as análises de solo.
Momento é de aderir ao sistema
O responsável pelo setor, o engenheiro agrônomo Evandro Schmatz enfoca a importância de os produtores decidirem, neste momento, o ingresso no sistema: "Esta fase na qual a maioria das áreas já foi colhida, é a ideal para o produtor decidir fazer parte da AP Cotriel. O associado deve procurar o departamento técnico da Unidade mais próxima da sua região, decidir qual o tamanho da área que pretende aplicar a AP e solicitar que o seu técnico faça a medição da lavoura. Após receber e tabular estes dados, a nossa equipe os envia para a APMAX Latina, no Mato Grosso, que é a empresa parceira da Cotriel e é especializada em executar o levantamento via satélite das áreas e dividi-las em zonas de manejo de acordo com a produtividade, para que seja possível tratar estas da melhor maneira possível", descreveu.
No que diz respeito ao tempo que leva da tomada da decisão em aderir ao sistema à aplicação da agricultura de precisão no local escolhido pelo produtor, Evandro destacou que a medição, realizada de forma detalhada leva até cinco dias e o prazo para serem gerados pela APMAX os Mapas de Produção visando conhecer os locais de alta, média e baixa produtividade, é de 10 a 15 dias: "A partir deste levantamento, que é feito com um programa próprio da empresa parceira via satélite, sabem-se em quais pontos será feita a coleta de solo, que tem de ser programada com antecedência e somente é realizada apenas quando as condições climáticas e de solo adequadas, para permitir que a amostra tenha qualidade para ser remetida para o laboratório da CCGL de Cruz Alta, que envia os resultados em um período de 20 a 25 dias. O tempo total para todo o processo é de cerca de 60 dias e o plantio do trigo será feito entre o fim de maio e o início de junho, o que fará com que o intervalo fique curto e dificulte o início da complementação de nutrientes para a safra de inverno e acabe jogando o trabalho de AP no intervalo entre a colheita do trigo e o plantio de soja, pois enquanto temos trigo plantado não é recomendado a entrada na área com a cultura implantada. É importante a compreensão do produtor que o processo é o que de mais moderno existe na agricultura, pois indica com exatidão quais os produtos necessários, mas não se faz de um dia para o outro, pois exige planejamento", enfocou.
Assista a entrevista: