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Publicada: 16/09/2020

Unidade de Capão do Valo realizou palestra sobre nematoides

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Fonte: Setor de Comunicação e FMC

Na noite desta terça-feira, 15, a Unidade da Cotriel de Capão do Valo, em parceria com a empresa FMC realizaram uma palestra sobre nematoides. O evento, que envolveu o Departamento Técnico da filial, teve a presença de associados e representantes da empresa, como o Representante Técnico de Vendas naquela região, José Menezes, Marcio Ebling, de Desenvolvimento de mercado, Rafael Bolsson, Gerente Regional Arroz e os representantes na região Marlo Hanauer e João Victor Backes.

Ao iniciar o encontro, o gerente de Capão do Valo, Adilson Nazari reforçou a preocupação com o assunto e chamou a atenção para que os associados não descuidem nesta fase final que se encontram as culturas de inverno e a proximidade do plantio da soja, que ocorre sempre entre os meses de outubro e novembro.

Palestrante da noite, o pesquisador do Instituto Phytus, Paulo Santos enfatizou que os nematoides são animais que podem viver em diferentes habitats e, algumas espécies, podem gerar danos às plantas cultivadas, chamados de nematoides parasitos. Esses organismos podem atacar o sistema radicular, bulbos e tubérculos de culturas como, cana-de-açúcar, café, soja, laranja, milho, batata, hortaliças, entre outras. " Para identificar as áreas que apresentam problemas com nematoides, é necessário que o produtor realize uma amostragem com raízes vivas, para que possam sobreviver e se multiplicar. Dessa maneira, a época chuvosa (primavera/verão) é a mais adequada para amostrar uma área e diagnosticar os problemas, pois é quando as populações de nematoide estão em seu ápice.  Nas culturas anuais, a coleta das amostras deve ser realizada de preferência na época de florescimento da cultura, quando as raízes estão bem desenvolvidas e os nematoides podem ser encontrados em níveis elevados", destaca.

Outro ponto que merece destaque é que a amostra deve ser realizada em vários locais, já que a variabilidade espacial das populações é alta. É recomendado que o amostrador colete as raízes e o solo ao redor das plantas e envie para análise em laboratório.  Em relação ao manejo das áreas infestadas, os métodos mais utilizados no Brasil são integrados e incluem o uso de variedades resistentes, rotação de culturas, adição de matéria orgânica e uso nematicidas químicos e biológicos.  A aplicação de nematicidas químicos vem ocorrendo com frequência nas últimas décadas e apresentado resultados satisfatórios. Esses produtos geralmente mantem as populações desses parasitos mais baixos nas raízes das plantas tratadas por períodos que variam entre dois a seis meses, dependendo da dose e da época em que são empregados. As soluções biológicas a base de diversos microorganismos, como fungos e bactérias, também tem sido utilizadas e apresentado ótimos resultados.

Nesta sexta-feira, 18, às 20 horas, o pesquisador vai falar do assunto em live que você poderá conferir na Fanpage da Cotriel no Facebook ou em nosso canal no Youtube.

Fotos: Adilson Nazari/ João Victor Backes