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Segundo o técnico agrícola da Unidade, Gilmar Soares da Silva, são plantados no município cerca de 500 hectares de trigo, 250 de aveia branca, que é exclusivamente usada para pastagem a fim de alimentar o gado de leite e na área destinada ao fumo aveia preta, que deixa palhada que ajuda a desenvolver aquela cultura, que mais gera rentabilidade na região e que é plantada em agosto.

O desenvolvimento das culturas do inverno está prejudicado devido às chuvas e o tempo encoberto, uma vez que a fase de perfilhamento exige um solo menos úmido e mais dias de sol para que também seja possível realizar a aplicação de Nitrogênio. A temperatura fria que começou a se intensificar, por outro lado, está ideal para que a planta possa emergir com mais agilidade e compensar os dias que o tempo não favoreceu esta condição.

No que diz respeito ao controle de doenças, o técnico enfatiza que  em poucos dias já vai ser possível fazer a aplicação de ureia para acelerar o desenvolvimento do trigo e de fungicidas e herbicidas, a fim de controlar o azevém resistente e o capim-rabo-de-burro, que ainda persistem nas áreas.

A área de cevada não passa de 100 hectares e depende, a exemplo do trigo, o preço pago pelo mercado é que dita a área que será destinada para este cultivar, que está em fase de desenvolvimento e pede atenção na aplicação de herbicidas para limpar a área.

Ao falar sobre a  adesão dos associados ao pacote de troca de químicos por grãos oferecido pela Cotriel, o técnico encerra dizendo que relação custo-benefício deixou o produtor bastante satisfeito, uma vez que a quantidade de grãos que precisou ser comprometida para adquirir os principais produtos do troca foi inferior ao ano passado.

Ouça aqui a reportagem de Gilmar ao jornalista Roger Nicolini.

Na foto, o técnico Gilmar em uma lavoura de trigo.