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Na tarde desta sexta-feira, 10,  na Afeco, em Espumoso, o Comitê Estratégico Soja Brasil e a Cotriel, com apoio da Basf e a Timac Agro realizaram o Evento Regional de Máxima Produtividade CESB 2018. Mais de 250 produtores de toda a área de abrangência da Cooperativa, e de outras partes da região se fizeram presentes.

Na abertura, o assessor de Grãos e Fomento da Cotriel, Cristiano Corazza ressaltou que a Cooperativa, por ser do associado, está sempre empenhada em oportunizar palestras e qualificações e o papel dos parceiros é fundamental neste processo: “O CESB se soma às diversas empresas e instituições que estão do nosso lado, pois entende que quanto mais pessoas se envolverem, melhor será o resultado que o nosso associado vai ter. Hoje aqui foi exemplo de um evento qualificado e que teve informações repassadas de forma simples ao nosso sócio”, disse. 

Logo após, o coordenador técnico do CESB, João Augusto Lopes Pascoalino apresentou  o Comitê, que este ano está completando  10 anos bem como  o trabalho do mesmo, o número de produtores inscritos no Desafio Soja Brasil, a produtividade obtida por eles ao longo nos últimos anos e a referente à esta safra. No primeiro ano tivemos uma participação de 140 produtores, e hoje na safra 17 e 18 nós atingimos o patamar de 5.500 produtores, sendo que o  Rio Grande do Sul é o que mais tem participantes, com 1800 inscritos. O CESB surgiu de uma iniciativa de profissionais de vários segmentos que decidiram  reunir suas expertises no sentido de identificar fatores que estão presentes nas áreas de alta produtividade,  disseminando  o conhecimento, com intuito de promover o aumento da produtividade da soja em nível nacional. No desafio  nacional de máxima produtividade, nossa principal ação,  auditamos e atestamos a produtividade real do produtor, obtida em um especifico talião da propriedade o qual ele inscreveu no desafio. Quando nós trabalhamos as informações internas do CESB, obtidas no desafio temos que ao longo dos 10 anos a produtividade média dos 10 primeiros colocados foram de 88 sacas por hectare na safra 2008 e 2009 e de 109 sacas por hectare na de 2017 e 2018, ou seja, um  incremento de quase 24% na produtividade, esses incrementos também foram observados em cada edição do desafio e quando nós tiramos a média de tudo isso, resultou em uma taxa de crescimento anual de 4%, o que permite dizer, que ainda nós temos uma enorme oportunidade de ganho de produtividade”, ressaltou.

Ouça aqui a entrevista de João Pascoalino avaliando o evento.