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Publicada: 19/03/2014

Pesquisador alerta para dispersão da mosca-branca do RS para Centro do país

quarta-feira, 19 de março de 2014

O especialista alerta que esse biótipo é de difícil controle e é preciso fazer o manejo adequado para evitar que ele chegue à região Central do Brasil, onde estão localizadas as principais culturas que essa praga costuma atacar: feijão, algodão, soja, tomate e outras hortaliças.

“Praga não respeita fronteira. A visão tem que ser no complexo de pragas e pensar que nós somos uma única fazenda e não várias. Precisa ser uma ação de uma região. A Helicoverpa armigera era uma delas e assim como essas outras pragas, normalmente se estabelece quando o ambiente está em desequilíbrio. O conjunto de todas essas técnicas previstas no MIP faz com que a gente reduza a população dessas pragas, reestabeleça a diversidade e consiga diminuir o impacto ambiental, além de garantir segurança alimentar”.

No entanto, ainda no mês de janeiro, diversos cotonicultores do Mato Grosso já haviam voltado suas atenções para proliferação da mosca-branca, uma vez que a dispersão dessas pragas, da soja para a cultura do algodoeiro, tem acontecido em grande intensidade e frequência ao final do ciclo da leguminosa.

O MIP é prática que reúne diversas técnicas possíveis de controle que busca manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico nas lavouras.
Fonte: Foco Rural