novidades

noticias

Publicada: 14/11/2019

Mesmo antes de intensificar o plantio, pragas devem merecer atenção

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Fonte: Setor de Comunicação

Na última quinta-feira, 07, a convite da Cotriel e da Corteva, o engenheiro agrônomo Dr. Juliano Farias abordou em palestra voltada ao Departamento Técnico da Sede e Unidades,  a questão do controle de pragas.

Ele lembrou que o ano é bastante atípico no que tange à ocorrência de pragas, uma vez que o inverno teve menos dias frios em relação aos últimos anos, sendo este fator importante para o desenvolvimento do inseto nesta época: “Com essa condição favorável no inverno , associada à lagarta do cartucho que começou a atacar na fase inicial das lavouras  de inverno, posteriormente atacando as de milho, as pragas  vem se adaptando ao cenário de soja e à este clima registrado no Estado. As populações de lagarta cresceram bastante , atacando desde a fase inicial do milho, com hábito de rosca, cortando plantas, correndo risco de se ter uma população elevada no campo debaixo da palhada e que ela venha ocorrer cortando plantas de soja na fase inicial do estabelecimento da cultura”, frisou.

Como manejo, o agrônomo recomenda que é preciso primeiramente entender o problema, que associado à estas condições favoráveis,  vem desde a safra passada,  e fazer um manejo correto e economicamente viável . De um complexo de lagartas, pelo menos três tem um impacto inicial maior com hábito de cortar a planta: a lagarta rosca, a agrotis y e Spodoptera Frugiperda, a lagarta do cartucho. A de rosca não tem tido histórico de falha de controle, mas como ela está associada a  do milho, alguns produtos acabam não tendo efetividade sobre ela e isso deve merecer atenção dos produtores.

Juliano Farias lembrou que nas primeiras áreas que foram cultivadas no estado já houve problema das lagartas cortadeiras e a tripes, que ao contrário dos outros anos, quando ela se intensifica em períodos mais secos, ela veio antes e precisa merecer atenção, uma vez que não faz parte da rotina, pois em elevada população exige medidas adequadas, podendo incomodar na fase inicial. Além disso, lesmas sempre aparecem em anos mais chuvosos e úmidos e não poderia ser diferente: “ Mesmo implantando a soja de forma tardia, o produtor deve estar atento para não ser surpreendido com infestação de pragas. Então, ao detectar morte de plantas ou incidência mínima de lagartas, é preciso entrar com aplicações preventivas de produtos”, finalizou.

Assista aqui a entrevista.