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Publicada: 16/08/2019

Lavouras de trigo se desenvolvem mas exigem cuidados com pragas e doenças

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Segundo avaliação do técnico agrícola da Sede, Jeferson Morás, após as chuvas dos últimos dias, o foco é o monitoramento das áreas com presença de manchas foliares, ferrugem e principalmente oídio aliados a presença de pragas como lagartas e percevejos. "Grande parte das lavouras apresenta excelente aspecto fitossanitário. As chuvas de julho e agosto aliadas às baixas temperaturas estão ajudando o trigo, aveias e cevadas a se desenvolver, mas prejudicaram boa parte das lavouras de aveias pretas e brancas, semeadas no inicio do zoneamento agrícola da região de Espumoso. As áreas que não eram de trigo sobre trigo e que foram antecedidas por plantações de cobertura como o nabo estão com um ótimo aspecto".
    Quanto às pragas, Morás pontuou que estão ocorrendo surtos de lagarta Spodoptera em áreas de trigo, cevada e aveia. “Os danos vão desde a raspagem das folhas até o corte de plantas. O monitoramento pode ser feito através da visualização direta do dano nas plantas e observação das lagartas, as quais podem ficar, inclusive, embaixo da palhada e solo".
    Morás comentou também que a  presença de oídio já pode ser percebida em diversas lavouras:  “Essa é uma doença que deve ser manejada, de preferência, de forma antecipada ou quando ainda está com pequenas manifestações. Podemos identifica-la pela presença de manchas esbranquiçadas nas folhas e bainhas. As perdas causadas por essa doença são decorrentes da redução da área foliar verde ativa, menor número de perfilhos por planta, diminuição do número de grãos por espiga, redução no peso e na qualidade de grãos.   Por ser plantado em uma área reduzida,  o  produtor optou por plantar onde não havia trigo, favorecendo a diminuição de doenças e aumentando o potencial produtivo", afirmou. 
    Jeferson encerra preocupado com o  desenvolvimento das áreas, mas pede atenção ao produtor com a intensa troca de clima, com temperaturas altas e baixas e a umidade à noite, que  devem merecer atenção com aparecimento de bacterioses. “Vale a pena o produtor prestar a atenção nesta doença e ficar atento a cultivares que são mais ou menos suscetíveis a ela. Munido destas informações, o nosso associado deve decidir, junto com seu assistente técnico, o melhor momento de entrar com aplicações de defensivos na cultura, sob pena de não prejudicar o teto produtivo que espera ter com o trigo. O melhor manejo é sempre o preventivo”, explicou.