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Publicada: 16/06/2014

Fiscalização sanitária no RS é reforçada com a Copa

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Para isso, serão requisitados seis servidores além dos 12 já no aeroporto. Pela legislação em vigor, produtos de origens animal e vegetal só podem entrar no país caso haja acordo sanitário entre as nações e comprovação de certificação do país de origem reconhecida no Brasil. Do contrário, os produtos serão barrados e destruídos.

De acordo com Marco Antônio Santos, responsável pelo Uvagro, na Capital, a regra vale para todos, turistas e delegações das seleções. A de Portugal, por exemplo, teve sinal verde para desembarcar com 200 quilos de bacalhau na bagagem. Já a França, que domingo joga em Porto Alegre, teve barrada pelos fiscais embalagens de carne não certificada e não declarada em junho de 2013, quando veio à Capital para amistoso contra a Seleção. A delegação alegou que trouxe o produto para consumo de jogadores que só podem comer produtos cárneos fruto do abate que segue o ritual Halal, executado por um muçulmano e conhecedor dos fundamentos do abate de animais no Islã. Mas não houve jeito, a carne foi incinerada.

Outra preocupação são as pragas que podem entrar no país por aeroportos, portos e pela fronteira seca. Estudo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) mostra que 355 são inexistentes no Brasil e presentes nos 31 países classificados para a Copa. Porto Alegre, por exemplo, estaria ameaçada por 246 destas invasoras, existentes em nações das oito seleções que jogarão no Estado, sendo a França a mais perigosa, com 120.

O risco é grande, já que a detecção pode ser feita somente em alguns alimentos e as invasoras entram por roupa ou sapatos, de forma invisível. Regina Sugayama, autora do estudo, diz que o aumento do trânsito de pessoas entre países nos últimos anos tem ajudado a disseminar as pragas pelo mundo. Explica que as invasoras são introduzidas em pequenas populações, mas como não encontram inimigos naturais a população aumenta e se estabelecem em silêncio.
Fonte: Agrolink