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A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é uma ferramenta que pode ser utilizada rotineiramente no manejo reprodutivo da fazenda. Segundo o professor José Luis Moraes de Vasconcellos, médico veterinário e professor da UNESP de Botucatu SP, que esteve na última terça-feira, 30 de julho, a convite da Cotriel e da empresa Zoetis Saúde Animal,  falando para veterinários e técnicos da Cotriel e outras empresas, a implementação desta  promove mesma taxa de concepção em relação à inseminação artificial por observação de cio, mas possui vantagens como a diminuição do intervalo entre o parto e a concepção, eliminando  a necessidade de detecção de estro, reduz o intervalo entre partos e aumenta a taxa de serviço da fazenda.

Vasconcellos disse que para que o sistema seja eficiente, as vacas necessitam de ambiência, nutrição de qualidade, protocolos sanitários e genética que permita a elevação da produção de leite.  “A produtividade por animal é um dos índices que podem impactar na lucratividade das propriedades de leite. Entretanto, incrementar a produtividade também aumenta o desafio reprodutivo dessas fêmeas. Portanto é necessário que o manejo reprodutivo seja intensificado para a manutenção da taxa de prenhez, garantindo a continuidade da produção”, afirmou .

Diante dos diferentes desafios produtivos encontrados no Brasil, protocolos para IATF distintos foram desenvolvidos para aumentar a assertividade dos resultados e direcionar os manejos para atingir máxima taxa de prenhez.  “ É imprescindível a participação do médico-veterinário para definir o melhor protocolo Inseminação Artificial de  Tempo Fixo de acordo com a necessidade de cada propriedade. Além disso, a melhoria da eficiência reprodutiva da fazenda passa pelas boas práticas de manejo na aplicação dos produtos e a busca de mão de obra qualificada para realização dos procedimentos.  Os protocolos que respeitam estas premissas melhoram a fertilidade por vários fatores, baseando-se não apenas na eficiência de sincronização, mas também na melhora da qualidade do ambiente uterino e no melhor desenvolvimento de concepção dos animais”, finalizou.  

Assista a entrevista.