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Publicada: 19/03/2014

Doenças fúngicas atingem raízes da soja no Rio Grande do Sul

quarta-feira, 19 de março de 2014

Os frequentes períodos de estiagem nas lavouras gaúchas, principalmente na região de Carazinho (RS), fizeram com que alguns tipos de doenças fúngicas localizadas nas raízes das plantas de soja se proliferassem. O engenheiro agrônomo da Cooperativa dos Agricultores de Pantio Direto (Cooplantio), Décio Fernandes Neuls, explica que nos lugares em que a seca se torna mais concentrada, existem mais incidências de fungos.

– Não bastou ter a seca, ela ainda serviu como porta de entrada de doenças, o que agravou ainda mais a situação – comenta.

O engenheiro explica que nas regiões de seca a presença da Macrophomina, também conhecida como podridão de carvão, é sentida de forma mais intensa. Já nos lugares em que a incidência de chuva está adequada, é mais comum encontrar a Phomopsis, que prejudica o rendimento das plantações, fazendo com que as regiões de solo mais resistentes produzam menos do que a sua capacidade plena.

Para controlar as doenças fúngicas, Neuls recomenda que a resistência genética seja utilizada como uma alternativa para a prevenção. Outras possibilidades são a realização de manejo com adubação de potássio e o cuidado para que não haja uma superpopulação, garantindo que a soja tenha um desenvolimento vegetativo abundante. Além disso, é necessário ter qualidade na semadura, criando um ambiente favorável para o desenvolvimento de raízes.

– Se o agricultor cuidar a umidade do solo e fazer uma plantação correta, a planta será forte e resistirá bem ao fungo – sinaliza.
Fonte: RuralBR