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Publicada: 27/05/2018

Cotriel participa dos protestos dos caminhoneiros

domingo, 27 de maio de 2018

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel

Durante esta quinta-feira, 24, a Cotriel ou parou alguns caminhões de sua frota, apoiando também paralisações ocorridas próximo às suas Unidades.

Os caminhoneiros realizam protestos em 40 das 300 estradas federais e estaduais no Rio Grande do Sul – o que representa 13% do total. São diversos atos ao longo das rodovias, passando por cerca de 91 cidades. As manifestações em nível nacional chegam ao seu quarto dia com ainda mais adeptos.

Os protestos não chegam a bloquear o trânsito. Contudo, motoristas de caminhões estão sendo parados pelos colegas e convidados a participarem da paralisação. Nesta quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) concedeu em parte uma liminar da União que prevê R$ 1 mil por hora aos manifestantes que bloquearem rodovias ou cometerem qualquer ato violento, inclusive obrigar outras pessoas a participarem da mobilização.

Devido à paralisação, a maioria das cidades tem algum ponto sem combustível. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro), a falta de gasolina e etanol já é “generalizada”. Os Postos de Combustíveis da Sede, Estrela Velha e Depósito já não tem mais gasolina, tendo estoque limitado de Etanol e Diesel.

Sem o transporte de cargas, os supermercados estão em alerta. Em nota, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) disse que alguns locais já enfrentam problemas de abastecimento. O presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, salientou que os mercados contam com estoque médio de segurança de 15 dias nos produtos não perecíveis. “Com relação a estes produtos, não há risco de desabastecimento para o consumidor final em um curto prazo”, destacou Longo.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), informou nesta quinta-feira, que a mobilização dos caminhoneiros nas rodovias do país só será encerrada quando o presidente Michel Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS-Cofins incidente sobre o diesel. Para poder ser sancionada pelo presidente, a medida precisa, antes, ser aprovada pelo Senado.

Segundo o presidente, José da Fonseca Lopes,  os caminhoneiros não estão proibindo a passagem de veículos que transportam itens essenciais como remédios nem cargas vivas, produtos perecíveis ou oxigênio para hospital. Ônibus com passageiros e ambulâncias também estão podendo passar pelos bloqueios. O representante dos caminhoneiros voltou a criticar a política de preço da Petrobras. "A equiparação com o preço internacional [do petróleo] foi a pior medida que podia ser feita."

O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou, que a intenção de zerar a cobrança da Cide do diesel não é suficiente.

A entidade, que diz representar mais de 1 milhão de caminhoneiros, defende a redução de impostos sobre o preço do diesel, entre os quais PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágio de caminhões que trafegam vazios e com os eixos suspensos.

A Petrobrás anunciou ontem a redução de 10% no valor do diesel por apenas 15 dias, e o governo já decretou o fim da Cide dos combustíveis, porém os caminhoneiros acham que isso ainda é pouco, e a greve deve continuar.

Mesmo com o anúncio de redução do valor do diesel pela Petrobras, o presidente da estatal, Pedro Parente, já deixou claro que a política de preços da empresa não mudou, e o valor dos combustíveis deve voltar a subir após os 15 dias de redução.

Segundo o que circula nas redes sociais, a pauta dos caminhoneiros é:

A) Frete mínimo nacional.

B) Corte total do Imposto PIS/CONFINS sobre o diesel e Gasolina.

C) redução dos pedágios para caminhoneiros.

D) Fim da CIDE ( Parcialmente cumprido pelo governo)

E) Renegociação das dívidas dos caminhoneiros.

F) Estradas em bom estado.

O prazo para o governo atender as  reivindicações é até segunda feira, dia 28, mas com caminhoneiros paralisando vias de acessos. A partir do dia 29, caso todas as pautas não sejam serão realizados os seguintes atos:

1) bloquear totalmente todas as estradas federais, deixando apenas veículos de polícias, ambulâncias e bombeiros passarem.

2) Paralisação total dos portos e aeroportos.

E nova pauta a ser incluída além das pautas de A a F:

G) renúncia do presidente.

H) renúncia dos presidentes do Senado e Câmara.

I) Eleições antecipadas.

Fonte: G1/ Uol/ Grupos de Watsapp.