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Publicada: 22/10/2018

Professor Belletini alerta que manejo de percevejo na soja deve ser feito na fase inicial

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel

O professor da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, Silvestre Belletini esteve na noite do último dia 10 de outubro, no encontro da UPL em Passo Fundo, falando sobre a questão do manejo de percevejos.

Sobre as principais medidas que devem ser tomadas para que haja o combate dessa praga que causa danos, principalmente na soja, Belletini disse que não se pode pensar só na caixa de soja/milho e soja/trigo, sendo preciso ver o conjunto, pois a aplicação que deixa de ser feita durante o desenvolvimento da soja, acaba causando prejuízos no milho ou no trigo: “Temos que controlar os percevejos, a partir do estágio R7 da soja e com as próximas culturas continuar fazendo esse manejo. O grande problema é que se aplica inseticida sem saber os devidos problemas, e é fundamental fazer a amostragem, através do plano de batida pra identificar quais são os percevejos, quantos são e aonde estão.

Sobre o manejo do uso dos inseticidas, o professor Belletini disse que mesmo com a recomendação da pesquisa há ou superdosagem ou diminuição da dose passada pela assistência técnica: “O produto antes de chegar no produtor passa na mão da pesquisa entre 6 e 7 anos. Nós recomendamos usar 6 litros de cada por hectare, o produtor vai la e usa 50, graças às boas safras de soja que tem rendido muito bem, devido às chuvas que não tem faltado nos últimos anos, mas se eu tiver 3 percevejos de espécies diferentes eles levam no ciclo da soja de 6 a 7 sacos e o custo pra manejar é bem inferior, sendo que você paga e sobra ainda produtividade.

Por fim, Silvestre enfatiza que a preocupação do produtor deve ser na fase inicial dos percevejos e não se deve fazer aplicação sem saber o que tem, quantos são e aonde estão, ois a amostragem é fundamental em todo o processo.

Assista aqui a entrevista.